Neurocirurgia Minimamente Invasiva na Coluna Vertebral
Os aneurismas cerebrais consistem em dilatações da parede das artérias, vasos calibrosos e resistentes, que têm como função levar o sangue rico em oxigênio para todo o cérebro.
As artérias são constituídas de 3 camadas, sendo que o “defeito” existente no aneurisma se encontra na porção média, formada por músculos.
Quando este músculo se torna fragilizado, a artéria emite uma projeção, sendo este o aneurisma.
Há várias causas e fatores de risco para a formação de um ou mais aneurismas:
- Condições congênitas (isto é, que o indivíduo tem desde o nascimento);
- Hereditariedade;
- Vícios, como o tabagismo e/ou uso de cocaína;
- Pressão arterial elevada;
- Doença renal policística;
- Doenças hereditárias (como a síndrome de Ehler-Danlos);
- Acúmulo de gordura (condição chamada de aterosclerose);
Quando gigantes, os aneurismas provocam sintomas a depender da região do cérebro em que se encontram. A dor de cabeça é uma queixa comum, e costuma piorar após atividades físicas intentas.
Porém, na grande maioria dos casos, os aneurismas só causam sintomas quando rompem e provocam uma hemorragia cerebral. Esta constitui uma emergência médica, e se manifesta da seguinte maneira:
- É a pior cefaleia (dor de cabeça) da vida;
- Pode se ter náuseas e vômitos associados;
- A perda de consciência e/ou desmaios costumam estar presentes.
Alguns pacientes podem manifestar sinais neurológicos focais, como a perda de força em um braço ou perna, diminuição de sensibilidade em alguma parte do corpo, e assim por diante.
Para a investigação, devem ser feitos exames de imagem do crânio, como a tomografia, angiografia e ressonância magnética.
A decisão terapêutica precisa ser avaliada individualmente por um neurocirurgião qualificado para tal.
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