Microcirurgia para Tumores Cerebrais

A existência de um tumor em região cerebral é algo que sempre precisa ser investigado em pacientes, especialmente naqueles que possuem sintomas sugestivos.

Em outros, a massa acaba sendo um achado ao acaso, tanto em exames de rotina como também na investigação de sintomas neurológicos.

Independentemente da situação, o tratamento é um consenso. Embora a quimioterapia e radioterapia possam ser usadas, em grande parte dos casos recomenda-se um procedimento cirúrgico (sozinho ou associado a estas outras terapêuticas).

Quando a craniotomia era a única opção?

Até certo tempo, todas as neurocirurgias eram realizadas a partir de grandes cortes cerebrais, que possibilitavam o acesso ao tecido tumoral, bem como sua remoção.

Apesar de ela ainda ser recomendada, o número de procedimentos é drasticamente menor após a inclusão de técnicas minimamente invasivas.

O que são as neurocirurgias minimamente invasivas?

São procedimentos que visam reduzir a invasão do paciente, o que significa diminuir os cortes e a manipulação de tecidos.

Especificamente na neurocirurgia, há dois recursos aliados:

  1. Microscópio: usado especialmente em tecidos extremamente delicados, os quais exigem uma ampliação da visão de campo.
  2. Endoscópio: consiste em uma câmera, inserida para acessar regiões difíceis ou para dispensar a necessidade de cortar exaustivamente o crânio do paciente para se ter uma boa visualização.

Indicações da microcirurgia

A microcirurgia cerebral é usada para vários tipos de tumores. A decisão baseia-se no tamanho da massa, histologia (ou seja, de qual tipo é) e local em que o tumor se situa.

Todos estes aspectos são avaliados por um neurocirurgião, médico especialista no assunto!

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