Meningiomas Cerebrais

Os meningiomas constituem ¼ de todos os tumores diagnosticados a nível de Sistema Nervoso Central. Na maioria dos casos são benignos, e podem necessitar de abordagem cirúrgica.

Antes de tudo, é preciso entender o que são as meninges. Elas são 3, e têm como principal função proteger o Sistema Nervoso Central. O meningioma acomete a dura-máter, a “camada” mais interna (ou seja, mais próxima do tecido cerebral).

Ainda não se sabe ao certo quais fatores podem estar implicados no desenvolvimento destes tumores. Estudos apontam a influência de radioterapia prévia e fatores hormonais – especialmente, o fato de ser mulher.

O meningioma tende a surgir na infância ou após a 4ª década de vida. Embora possa aparecer em outras faixas etárias, é algo incomum.

Sinais e sintomas

Na maioria dos casos, o crescimento do meningioma é lento, e assim, pode demorar anos para manifestar sintomas.

O quadro clínico depende da região do cérebro que está sendo acometida, visto que os incômodos ao paciente são causados exatamente pela compressão que o tumor exerce sobre a massa encefálica.

Os sintomas podem ser diversos:

  • Cefaleia crônica (isto é, dor de cabeça que dura por meses);
  • Crises convulsivas;
  • Mudanças de comportamento e/ou personalidade;
  • Dificuldade em manter o equilíbrio;
  • Demência, especialmente em idosos;

Dentre outros. Do mesmo modo, o tumor pode ser um achado em algum exame de imagem que foi pedido por outro motivo.

Como é feito o diagnóstico?

Diante da suspeita de um meningioma, o neurocirurgião (ou especialista que estiver conduzindo o caso) irá solicitar exames de imagem.

A Ressônancia Nuclear Magnética do crânio é o método de escolha para diagnosticar o tumor em questão, e deve ser feito preferencialmente com contraste.

Todo meningioma precisa ser operado?

Embora a radioterapia seja uma opção terapêutica, na maioria dos casos a cirurgia é preferível.

Para avaliar se o meningioma será tratado, algumas questões devem ser consideradas:

  • Existência de sintomas e, se presentes, como estes interferem no dia a dia do paciente;
  • Localização em áreas cerebrais críticas;
  • Invasão de vasos sanguíneos;

Para que esta decisão seja tomada, o especialista apresentará os riscos e benefícios de todas as possibilidades para o paciente e seus familiares.

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