Malformações Arteriovenosas Cerebrais

Os vasos sanguíneos possuem o papel imprescindível de levar oxigênio ao cérebro, bem como de trazer o sangue rico em oxigênio aos pulmões, para que haja a troca de gases.

Em situações normais, as veias e artérias não possuem contato direto entre si, visto que os capilares estão “intermediando” o processo de troca de sangue. Porém, nas malformações arteriovenosas estes dois grupos de vasos estão intimamente ligados.

A nível cerebral esta condição é relativamente rara, e ainda não se sabe quais fatores levam ao seu aparecimento.

Quais os sintomas?

Conhecidas pela sigla “MAVs”, as malformações arteriovenosas podem ter quadros clínicos diversificados:

  • Dores crônicas de cabeça;
  • Episódios de convulsões;
  • Lesões neurológicas focais, dependendo do local em que a MAV se encontra;
  • Rotura.

Na última situação, quando este emaranhado de vasos sanguíneos se rompe, tem-se uma hemorragia intracraniana – a qual constitui uma emergência médica, que deve ser reconhecida por profissional habilitado.

Quando há ruptura da MAV, os sintomas surgem rapidamente, e dependem do local em que o sangue se encontra. Como cada parte do cérebro possui uma função distinta, vários sintomas podem existir, isolados ou em conjunto.

Diagnóstico

O diagnóstico de uma malformação arteriovenosa cerebral pode ser feito diante de um quadro de emergência, durante investigação de sintomas ou mesmo constituir um achado de exames de imagem.

Há vários métodos que podem ser empregados, como a tomografia computadorizada, angiografia ou ressonância magnética.

Quando existe a suspeita, o neurocirurgião é o especialista encarregado de prosseguir a investigação.

Como é feito o tratamento?

Graças aos avanços da neurocirurgia, as MAVs podem ser tratadas de modos diversos, a depender da sua localização e estágio da doença.

O tratamento eletivo (isto é, fora de uma situação de emergência) possibilita a avaliação minuciosa de cada método. Em geral, podem ser usadas:

  • Microcirurgia cerebral;
  • Radiocirurgia;
  • Embolização;

Ou mesmo todos estes procedimentos (ou dois deles) combinados.

Casos de menor gravidade podem ser apenas acompanhados com exames, especialmente quando o risco de operar supera os benefícios.

O plano terapêutico deve ser individualizado, e a tomada de decisão é feita em conjunto com o paciente e sua família.

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